Autismo e espiritualidade são assuntos inéditos e inaudíveis? Por que estes indivíduos carregam consigo um mito quanto ao futuro deles? Por que o preconceito é a maior limitação que o autista pode enfrentar? Existem resgastes encasulados que necessitam de atendimento 24 horas por dia. Muito amor e muita sensibilidade. Trataremos deste assunto neste blog...Autismo: uma leitura espiritual...
quinta-feira, 29 de julho de 2010
PEQUENINOS SERES
Pequeninos seres que se nos apresetam torturados, inquietos, padecentes de enfermidades impossíveis de serem diagnosticadas, cujo choro aflito ou nervoso nos condoi e impele à prece imediata em seu benefício, são muita vez obsidiados de berço. Outros se apresentam sumamente irrequietos, irritados desde que abrem os olhos para o mundo carnal. Ao crescer, apresentar-se-ão como crianças-problemas, que a Psicologia em vão procura entender e explicar.
São crianças que já nascem aprisionadas - aves implumes em gaiolas sombrias - trazendo nos olhos as visões dos panoramas apavorantes que tanto as inquietam. São reminiscências de vidas anteriores ou recordações de tormentos que sofreram ou fizeram sofrer no plano extrafísico, antes de serem encaminhadas para um novo corpo.
Conquanto a nova existência terrestre se apresente difícil e dolorosa, ela é, sem qualquer dúvida, bem mais suportável que os sofrimentos que pareciam antes de reencarnar.
O novo corpo atenua bastante as torturas que sofriam, torturas estas que tinham as suas nascentes em sua própria consciência que o remorso calcinava. Ou no ódio e revolta em que se consumiam.
E as bençãos de oportunidades com que a reencarnação lhes favorece poderão ser a tão almejada redenção para essas almas conturbadas.
A Misericórdia Divina oferecerá a tais seres instantes de refazimento, que lhes chegarão por vias indiretas e, sobretudo, reiterados chamamentos para que se redimam do passado, através da resignação, da paciência e da humildade.
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Fundamental, nesses casos, a orientação espírita aos pais, para que entendam melhor a dificuldade que experimentam, tendo assim mais condições de ajudar o filho e a si próprios, visto que são, provavelmente, os cúmplices ou desafetos do pretérito, agora reunidos em provações redentoras. Devem ser instruídos no sentido de que façam o Culto do Evangelho no Lar, favorecendo o ambiente em que vivem com os eflúvios do alto, que nunca falta àquele que recorre à Misericórida do Pai.
Suely Caldas Schuber
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