quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A meiga Lucy Santos

Minha experiência com o espiritismo vem de longa data, meu filho apresentava hipotonia profunda e demais características de autismo "encapsulado".Era como um corpo sem ninguém dentro.Além das estimulações feitas em casa, as orações sempre foram feitas em sua presença.Conseguimos que ele evoluisse, ainda que lentamente e aos 4 anos, após cirurgia espiritual ele começou a andar.Tem tido muitos progressos, ainda que falte muito, mas já tem " alguém dentro"!Já entende e tem opinião.Não julgo, mas nada acontece por acaso.Contrariando todas as previsões dos especialistas, ele evolui dia a dia e vai evoluir mais com certeza.Quando houver uma maior integração da medicina, entendendo o ser humano de forma mais completa, com corpo, cérebro e espírito, creio que compreenderemos mais a cerca das muitas patologias.

Lucy Santos

Fonte: Autismo Brasil

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

FILME NOSSO LAR

Marcos Pinho



Renato Prieto vive o médico André Luiz, que após morrer na Terra vai parar num mundo espiritual








Nos palcos, Renato Prieto já fez 12 de trabalhos de temática espírita, entre eles o sucesso Além da Vida (2008), assistida por quase dois milhões de pessoas. Em nenhum deles, no entanto, o esforço foi tão grande quanto em Nosso Lar, superprodução baseada em livro de Chico Xavier que chega aos cinemas na sexta-feira (3). Na tela, o ator interpreta o médico André Luiz, que após a morte vai para o mundo espiritual que batiza o filme. Para tornar verossímil o processo de transformação do personagem ele precisou emagrecer 18kg.

"18 quilos e 800 gramas", corrige um bem-humorado Renato. "Faço questão das 800 gramas porque no início é dois, sete, nove quilos. Quando chega aos 11 é 11 quilos e 100 gramas. Essas 800 gramas foram as piores de todas", conta ele, que teve um prazo de 50 dias para perder peso a pedido do diretor Wagner de Assis.
As cenas iniciais, ambientadas no umbral (espécie de purgatório), onde André desembarca tão logo desencarna, exigiam a aparência de um naúfrago: magreza e barba e cabelos grandes. A caracterização levava de seis a sete horas. "No tempo que sobrava entre a maquiagem e a filmagem eu dormia. Umas três horas por dia", conta o ator, que ainda fez caminhadas leves para não ganhar musculatura e num processo inverso precisou recuperar de quatro a cinco quilos com o intuito de mostrar a recuperação do protagonista.
Seguidor da doutrina espírita, Renato acompanhou o diretor numa visita a Federação Espírita Brasileira para a negociação dos direitos do livro para o cinema. Mas parou por aí. "Não quis misturar as coisas", lembra ele, que não seguiu nenhum tipo de ritual para atuar. "Tinha feito a peça. Mas por algum motivo eu não fiz o protagonista. Ele (André Luiz) é diametralmente diferente de mim. Com emoções que exigiam uma tensão, uma disciplina muito grande. Para não dispersar eu procurava ficar mais isolado. Precisava saber onde chegar para entender esse personagem, encontrar o foco".
Espírito obsessor
Wagner assistiu Renato no teatro. Numa delas, ao lado da mulher, ela não reconheceu o ator, que interpretava um espírito obsessor. Tempos depois veio a decisão de tê-lo no longa-metragem. "É muito difícil selecionar elenco. Mais do que convocar jogador para a Seleção. Por que jogador você troca, até durante o jogo", admite o cineasta, que faz questão de esclarecer: "Em nenhum momento ser espírita foi pré-requisito para nada nesse filme. Nem ter trabalhado em algo com a temática. Foi única e exclusivamente para contar a história".
Nosso Lar bate nas telas depois dos êxitos de Bezerra de Menezes, com meio milhão de pagantes, e Chico Xavier, de Daniel Filho, que levou quase 3,5 milhões de brasileiros aos cinemas neste ano, numa onda que ainda promete outros títulos. Renato lembra que o assunto é recorrente no cinema, seja em dramas ou comédias, e tenta encontrar uma resposta para o interesse do público por tais filmes. "Acho que existe no inconsciente coletivo uma vontade de saber mais sobre o assunto", argumenta.

Redação Terra

sábado, 14 de agosto de 2010

AUTISMO SEGUNDO CHICO XAVIER






A lição que passaremos hoje para o papel, não ocorreu propriamente à sombra do frondoso abacateiro onde, habitualmente, Chico Xavier realiza o culto evangélico, em pleno coração da Natureza. O que iremos narrar, tão fielmente quanto possível, ouvimos num sábado à noite no "Grupo Espírita da Prece", logo após o contato fraterno com os irmãos que residem nas imediações da "Mata do Carrinho", o novo local onde as nossas reuniões vespertinas estão sendo realizadas.

Um casal aproximou-se do Chico; o pai sustentando uma criança de ano e meio nos braços, acompanhado por distinto médico espírita de Uberaba. A mãe permaneceu a meia distância, em mutismo total, embora com alguma aflição no semblante.

O médico, adiantando-se, explicou o caso ao Chico: a criança, desde que nasceu, sofre sucessivas convulsões, tendo que ficar sob o controle de medicamentos, permanecendo dormindo a maior parte do tempo; em conseqüência, mal consegue engatinhar e não fala.

Após dialogarem durante alguns minutos, o Chico perguntou ao nosso confrade a que diagnóstico havia chegado.

- Para mim, trata-se de um caso de "autismo" - respondeu ele. O Chico disse que o diagnóstico lhe parecia bastante acertado, mas que convinha diminuir os anticonvulsivos mesmo que tal medida, a princípio, intensificasse os ataques. Explicou, detalhadamente, as contra-indicações do medicamento no organismo infantil. Recomendou passes.

- Vamos orar - concluiu.

O casal saiu, visivelmente mais confortado, mas, segurando o braço do médico nosso confrade, Chico explicou a todos que estávamos ali mais próximos:

- O "autismo" é um caso muito sério, podendo ser considerado uma verdadeira calamidade. Tanto envolve crianças quanto adultos... Os médiuns também, por vezes, principalmente os solteiros, sofrem desse mal, pois que vivem sintonizados com o Mundo Espiritual, desinteressando-se da Terra...

"E preciso que alguma coisa nos prenda no mundo, porque, senão, perdemos a vontade de permanecer no corpo”...

E Chico exemplificou com ele mesmo:

- Vejam bem: o que é que me interessa na Terra? A não ser a tarefa mediúnica, nada mais. Dinheiro, eu só quero o necessário para sobreviver; casa, eu não tenho o que fazer com mais de uma... Então, eu procuro me interessar pelos meus gatos e meus cachorros. Quando um adoece ou morre, eu choro muito, porque se eu não me ligar em alguma coisa eu deixo vocês...

Ele ainda considerou que muitos casos de suicídios têm as suas raízes no "autismo" , porque a pessoa vai perdendo o interesse pela vida, inconscientemente deseja retornar à Pátria Espiritual, e para se libertar do corpo, que considera uma verdadeira prisão, força as portas de saída...

E Chico falou ao médico:

- É preciso que os pais dessa criança conversem muito com ela, principalmente a mãe. É necessário chamar o Espírito para o corpo. Se não agirmos assim, muitos Espíritos não permanecerão na carne, porque a reencarnação para eles é muito dolorosa.

Evidentemente que não conseguimos registrar tudo, mas a essência do assunto é o que está exposto aqui.

E ficamos a meditar na complexidade dos problemas humanos e... na sabedoria de Chico Xavier.

Quando ele falava de si, ilustrando a questão do "autismo", sentimo-lo como um pássaro de luz encarcerado numa gaiola de ferro, renunciando à paz da grande floresta para entoar canções de imortalidade aos que caíram, invigilantes, no visgo do orgulho ou no alçapão da perturbação.

Nesta noite, sem dúvida, compreendemos melhor Chico Xavier e o admiramos ainda mais.

De fato, pensando bem, o que é que pode interessar na Terra, a não ser o trabalho missionário em nome do Senhor, ao Espírito que já não pertence mais à sua faixa evolutiva?!

O Espírito daquela criança sacudia o corpo que convulsionava, na ânsia de libertar-se...

Sem dúvida, era preciso convencer o Espírito a ficar... Tentar dizer-lhe que a Terra não é tão cruel assim... Que precisamos trabalhar pela melhoria do homem...


http://espiritismo-br.blogspot.com/2009/07/victor-passos-autismo-integrar-ou.html#comment-form

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Autismo e a recriação espiritual

Muitos autores afirmam que quando uma pessoa morre, seja assassinada, mutilada ou suicida (de modo geral e outros) apresentam quando espírito uma deformidade na forma não física. Exemplificando, a pessoa é assassinada por um disparo fatal no rosto e quando reaparece na forma de espírito o "rosto" continua deformado por causa daquele disparo.


De fato ha uma certa verdade, mas aparente, pois aquela deformidade apos a morte se dá pela recriação da ultima imagem (invólucro) como ser-humano no ultimo momento daquela conexão. Por medo, apos a morte "a pessoa" recria, reproduz, imagina que seu espírito tem forma e aparência; E que aparência seria essa? a do ultimo elo de conexão, o corpo e a forma de um ser-humano. É partindo desse pressuposto que partindo daquele cisma e ansiedade vivente no memento do assassinato que o espírito reproduz quase fielmente a formidade do seu corpo, dando imagem e forma ao espírito na semelhança do corpo humano.

É nesse contexto que a deformidade é recriada, a conexão entre o ultimo elo de conexão e o Status espiritual ( "a realidade que o espirito deseja recriar, enxergar, vivenciar") cria o seu semblante espiritual, cria sua forma como querem ser enxergados. Pode-se ir muito alem disso, ampliando a complexidade desse pressuposto não so a parte "física" mas de outros Status, como estado espiritual emocional, a realidade concreta, o inferno aparente, o universo particular saudável ou infernal.

O espírito não tem forma, poderia asumir qualquer forma seja alienígena ou naturalmente humano, o ultimo elo de conexão determina a sua forma e seu contornos.

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Forum Espírita


Perguntamos?

Como seria a recriação post mortem do espírito do autista...
Alguém poderia nos responder?

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Como lidar com os distúrbios mentais na infância

João*, de 8 anos, não sorria para os familiares, não gostava de contato social e era agressivo com os pais. Conheça a história da mãe que teve de aprender a amar seu filho Eliseu Barreira Junior.
Os craques santistas Neymar, Paulo Henrique Ganso e Robinho são os três ídolos de João*, de 8 anos. Assim como muitos garotos da sua idade, ele adora futebol e toda semana se reúne com os coleguinhas de escola para jogar uma "pelada". "Sou meia-atacante", diz orgulhoso. Na vida de João, porém, o esporte é mais que uma paixão ou divertimento. É uma forma dele se socializar e superar as dificuldades de um grave transtorno de desenvolvimento que já trouxe muita preocupação para sua mãe, a engenheira química Cláudia*.

O filho tão desejado por Cláudia nasceu em um parto complicado. Por causa disso, ele teve de ficar internado durante dez dias antes de ir para casa com a mãe. Conforme crescia, João demonstrava um comportamento pouco comum: não sorria para os familiares, não gostava de contato social, era agressivo com os pais sem motivo, não reagia afetivamente e não falava. Para a família, tudo aquilo parecia natural, coisa de criança. Até que, ao completar 1 ano e 8 meses, ele passou a frequentar um berçário. No ambiente escolar, ficou evidente que havia algo de errado: João batia nas outras crianças, não gostava das professoras e evoluía de modo incompatível com a sua idade. Os profissionais do berçário recomendaram então que Cláudia procurasse ajuda médica.

Levado a um psicólogo, foi constatado que João apresentava traços de uma criança autista, apesar de não ter autismo. O diagnóstico: Transtorno Global do Desenvolvimento. Sob o nome, estão incluídos graves distúrbios emocionais e transtornos relacionados à saúde mental infantil. "Os problemas dessas crianças não vêm necessariamente de uma debilidade intelectual nem de uma debilidade física", afirma Maria Cristina Kupfer, professora do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IP-USP) e estudiosa da psicose e autismo infantis há mais de vinte anos. "Seus problemas vêm de uma falha precoce no estabelecimento da relação com os outros."

Isso quer dizer que, para crianças como João, a construção do psiquismo voltado para o convívio social não se fez convenientemente. Nosso psiquismo (ou nossa personalidade) é construído para ser um instrumento de relação com os outros, uma espécie de porta aberta para o mundo. "A falha nesse processo é resultado de dificuldades, acidentes, entraves ou impasses ocorridos durante o processo de estruturação subjetiva da criança", diz a psicanalista Enriqueta Nin Vanoli, da equipe multidisciplinar da Associação Serpiá (Serviços Psicológicos para a Infância e Adolescência), de Curitiba (PR).

A análise do histórico de vida de João pode ajudar a entender como o problema se desenvolveu. Cláudia conta que o fato do menino não corresponder aos carinhos que recebia ainda bebê, evitar o seu olhar e não esboçar nenhum tipo de sentimento criou uma barreira entre ambos. Ela sonhara com um modelo ideal de criança a que João não correspondia. A frustração impedia uma proximidade, uma relação genuína de mãe e filho. "Era como se o João fosse uma criança qualquer. Apesar de estar ao seu lado fisicamente sempre, não conseguia me aproximar emocionalmente. Ele cresceu isolado de mim", afirma. Cláudia acredita que o problema no parto, de certa forma, criou uma ferida psicológica que marcou o garoto. "A verdade é que eu também tinha dificuldade de amar meu filho, talvez pelo meu histórico familiar. Cresci num ambiente em que as pessoas eram muito fechadas. Costumava me julgar uma pessoa carinhosa, mas dar carinho é diferente de dar amor."

O relato de Cláudia revela dois elementos que os especialistas costumam notar nos casos em que o Transtorno Global de Desenvolvimento é diagnosticado. Em primeiro lugar, há uma enorme dificuldade para os pais aceitar o não-olhar dos filhos, interpretado como falta de afeto por parte da criança. Em segundo lugar, o problema sempre envolve o menor e o adulto responsável por sua criação, ou seja, ele não pode ser concebido como um fenômeno que acontece com somente uma pessoa. “É preciso tomar cuidado, porém, para não culpar os pais, porque são coisas que não costumam passar pela consciência deles”, diz Jussara Falek Brauer, professora aposentada e coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas Psicanalíticas dos Distúrbios Graves na Infância do IP-USP. “A criança pode estar respondendo a algo de errado que está na mãe e que, às vezes, nem a própria mãe sabe que tem. Só por meio de análise é possível descobrir o que está acontecendo.”

Um estudo epidemiológico feito em 2008 pelo pesquisador americano Myron Belfer mostrou que até 20% das crianças e adolescentes sofrem de algum transtorno mental grave. Se for considerado o espectro autístico, pode-se falar em uma criança em cada 150, de acordo com a agência Centers for Disease Control e Prevention (ou CDC), do departamento de saúde e serviços humanos dos Estados Unidos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta uma taxa de 12% a 29% de prevalência de transtornos mentais na infância. De forma geral, a incidência de distúrbios como o de João é maior em meninos do que em meninas. Diagnosticar problemas psiquiátricos em crianças, no entanto, costuma ser difícil. "A partir de seis meses de idade, uma criança já pode mostrar sinais de autismo, como o não-olhar para a mãe, mas isso isoladamente não quer dizer que ela vá se tornar autista", afirma Maria Cristina. "É muito perigoso pegar um rótulo e colocar num bebê, porque ele vai procurar responder àquilo que todo mundo está falando que ele tem", diz Jussara.

Daí a necessidade de um diagnóstico feito por profissionais especializados. "Um bom acompanhamento médico é fundamental. Ele envolve um trabalho que deve considerar uma série de fatores, além da sutileza e singularidade de cada caso", diz Enriqueta. Foi o que aconteceu com João. Após a primeira consulta médica, ele já começou um tratamento que buscava reatar o diálogo perdido com os outros. Sua mãe também passou a se consultar com a mesma psicóloga responsável pelo acompanhamento do filho. "Nas sessões, eu aprendi como superar as minhas dificuldades de relacionamento com ele", afirma Cláudia.

Trabalhar a mãe e a criança com o mesmo profissional, mas em sessões individuais, é um dos segredos para o sucesso do tratamento. "Esse trabalho conjunto vai na direção da reconstituição da história familiar. A partir dele, tenta-se desfazer o emaranhado que cria problemas para a criança", afirma Jussara. A experiência da professora da USP mostra que 90% dos 105 menores que atendeu ao longo de sua pesquisa clínica na universidade deixaram de apresentar os sintomas que os levaram ao médico pela análise e correção do que havia de errado entre mãe e filho.

Seis anos após o início do tratamento, João leva hoje uma vida normal. Ele vai a uma escola comum – João está na segunda série do ensino fundamental de um colégio particular de São Paulo – , estuda inglês e, além de futebol, pratica natação e capoeira. Agora, convive bem socialmente, não se isola mais, gosta de conversar e qualquer dificuldade que tem recorre à ajuda da mãe. "Ele aprendeu a expressar muito bem o que sente. O distanciamento que existia antes acabou", diz Cláudia. Como João demorou para desenvolver seu lado social, o menino ainda apresenta algumas reações que não são adequadas, como querer exclusividade quando está brincando com um amiguinho.

Para mudar comportamentos como esse, ele frequenta duas vezes por semana a Associação Lugar de Vida, dedicada ao tratamento e à escolarização de crianças psicóticas, autistas e com problemas de desenvolvimento. Localizado no Butantã, na zona oeste de São Paulo, o Lugar de Vida iniciou suas atividades em 1990 como um serviço do Departamento de Psicologia da Aprendizagem, do Desenvolvimento e da Personalidade do IP-USP. Lá, João participa de Grupos de Educação Terapêutica (GETs) com outras crianças. Há dois focos de trabalho nos GETs: o primeiro compreende atividades como movimentação em brinquedos de grande porte, corridas, jogos de pátio com regras simples, encenação de pequenas peças, aprendizado de músicas e escuta de relatos de histórias – atividades, em geral, de cooperação grupal para o desenvolvimento do laço social; o segundo foco é na escrita e compreende atividades para o desenvolvimento do desenho, do grafismo e da superação das dificuldades de alfabetização. Para os pais, há uma reunião uma vez por semana em que eles podem conversar sobre os problemas dos filhos com a mediação de uma psicóloga. Nos encontros, compartilham suas dúvidas, obtêm esclarecimentos e trocam experiências."É bom participar desse tipo de reunião porque a gente percebe que não está sozinha nisso", afirma Cláudia.

Contar com o auxílio de bons profissionais e abraçar o problema para superá-lo – sem buscar um culpado – foram os principais elementos para a melhora do filho, segundo Cláudia. “Se o pai e a mãe não estão ali para ajudar, nada adianta. No começo, eu e meu marido ficamos muito atormentados com o que estava acontecendo, e juntos conseguimos enfrentar a situação”. A mãe coruja diz que João já sabe o que quer ser quando ficar mais velho: jogador de futebol do Santos, seu time do coração. O menino que antes não sabia se relacionar se apaixonou por um esporte em equipe e ensinou sua mãe a amá-lo.

* Os nomes foram trocados para preservar a identidade do menor e da mãe

Saiba mais

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FATOR ESPIRITUAL
Interessante perceber apesar de toda evolucao da ciencia os cientistas e psicologos ainda nao conseguem ver os problemas muitas das vezes sendo espiritual, sendo necessario levar a crianca e a mae a um serio e conceituado centro espirita baseado nos achados cientificos, filosoficos, morais feito pelo Frances Allan Kardec. Nao e preciso ser espirita ou acreditar na Doutrina, a ciencia ja vem podendo provar mundialmente essa relacao de vidas passadas da pessoa (espirito encarnado) com seus atuais disturbios mentais e emocionais. E so ler algumas das suas obras. O problema e que ainda existe muito preconceito quando nao se procurar conhecer a fundo a Doutrina Espirita que pode explicar claramente, sob as analises feitas por Kardec em 1800 sobre varios desses fatores que hoje a ciencia esta comecando descobrir e revelar em livros, filmes, pesquisas em todo o planeta. Costumamos a querer crer que nao ha nenhuma relacao entre o corpo e a alma (espirito- essencia de todo ser vivo). Inelizmente o preconceito e a igonrancia de alguns cientistas ainda estao deixando muitas familias sem respostas e sem recursos, alem de remedios, para tratarem e entenderem os problemas de seus filhos ou de algume na familia, amigos ou estranhos a nos. Sem proselitismo aqui venho dar essa esperanca aqueles pais que nao vem encontrando respostas ou resultados somente com o tratamento convencional, pondo a parte ou discartando totalmente o ser humano como um ser tambem espiritual com suas facetas. Obrigado


Fonte: Revista EPOCA

quinta-feira, 29 de julho de 2010

PEQUENINOS SERES





Pequeninos seres que se nos apresetam torturados, inquietos, padecentes de enfermidades impossíveis de serem diagnosticadas, cujo choro aflito ou nervoso nos condoi e impele à prece imediata em seu benefício, são muita vez obsidiados de berço. Outros se apresentam sumamente irrequietos, irritados desde que abrem os olhos para o mundo carnal. Ao crescer, apresentar-se-ão como crianças-problemas, que a Psicologia em vão procura entender e explicar.

São crianças que já nascem aprisionadas - aves implumes em gaiolas sombrias - trazendo nos olhos as visões dos panoramas apavorantes que tanto as inquietam. São reminiscências de vidas anteriores ou recordações de tormentos que sofreram ou fizeram sofrer no plano extrafísico, antes de serem encaminhadas para um novo corpo.
Conquanto a nova existência terrestre se apresente difícil e dolorosa, ela é, sem qualquer dúvida, bem mais suportável que os sofrimentos que pareciam antes de reencarnar.

O novo corpo atenua bastante as torturas que sofriam, torturas estas que tinham as suas nascentes em sua própria consciência que o remorso calcinava. Ou no ódio e revolta em que se consumiam.

E as bençãos de oportunidades com que a reencarnação lhes favorece poderão ser a tão almejada redenção para essas almas conturbadas.

A Misericórdia Divina oferecerá a tais seres instantes de refazimento, que lhes chegarão por vias indiretas e, sobretudo, reiterados chamamentos para que se redimam do passado, através da resignação, da paciência e da humildade.

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Fundamental, nesses casos, a orientação espírita aos pais, para que entendam melhor a dificuldade que experimentam, tendo assim mais condições de ajudar o filho e a si próprios, visto que são, provavelmente, os cúmplices ou desafetos do pretérito, agora reunidos em provações redentoras. Devem ser instruídos no sentido de que façam o Culto do Evangelho no Lar, favorecendo o ambiente em que vivem com os eflúvios do alto, que nunca falta àquele que recorre à Misericórida do Pai.

Suely Caldas Schuber

quarta-feira, 28 de julho de 2010

DOENÇAS FANTASMAS




Somos defrontados com freqüência por aflitivo problema cuja solução reside em nós.

A ele debitamos longas fileiras de irmãos nossos que não apenas infelicitam o lar onde são chamados à sustentação do equilíbrio, mas igualmente enxameiam nos consultórios médicos e nas casas de saúde, tomando o lugar de necessitados autênticos.

Referimo-nos às criaturas menos vigilantes, sempre inclinadas ao exagero de quaisquer sintomas ou impressões e que-se tomam doentes imaginários, vítimas que se fazem de si mesmas nos domínios das moléstias-fantasmas.

Experimentam, às vezes, leve intoxicação, superável sem maiores esforços, e, dramatizando em demasia pequeninos desajustes orgânicos, encharcam-se de drogas, respeitáveis quando necessárias, mas que funcionam à maneira de cargas elétricas inoportunas, sempre que impropriamente aplicadas.

Atingido esse ponto, semelhantes devotos da fantasia e do medo destrutivo caem fisicamente em processos de desgaste, cujas conseqüências ninguém pode prever, ou entram, modo imperceptível para eles, nas calamidades sutis da obsessão oculta, pelas quais desencarnados menos felizes lhes dilapidam as forças.

Depois disso, instalada a alteração do corpo ou da mente, é natural que o desequilíbrio real apareça e se consolide, trazendo até mesmo a desencarnação precoce, em agravo de responsabilidade daqueles que se entibiam diante da vida, sem coragem de trabalhar, sofrer e lutar.

Precatemo-nos contra esse perigo absolutamente dispensável.

Se uma dor aparece, auscultemos nossa conduta, verificando se não demos causa á benéfica advertência da natureza.

Se surge a depressão nervosa, examinemos o teor das emoções a que estejamos entregando as energias do pensamento, de modo a saber se o cansaço não se resume a um aviso salutar da própria alma, para que venhamos a clarear a existência e o rumo.

Antes de lançar qualquer pedido angustiado de socorro, aprendamos a socorrer-nos através da auto-análise, criteriosa e consciente.

Ainda que não seja por nós, façamos isso pelos outros, aqueles outros que nos amam e que perdem, inconseqüentemente, recurso e tempo valiosos, sofrendo em vão com a leviandade e a fraqueza de que fornecemos testemunho.

Nós que nos esmeramos no trabalho desobsessivo, em Doutrina Espírita, consagremos a possível atenção a esse assunto, combatendo as doenças-fantasmas que são capazes de transformar-nos em focos de padecimentos injustificáveis a que nos conduzimos por fatores lamentáveis de auto-obsessão.

Estude e Viva - FC Xavier/ Waldo Vieira - André Luiz/Emmanuel


E-mail recebido do Mural CVDEE escrito por Alfredo Rodrigues