segunda-feira, 8 de julho de 2013

PREGAÇÃO

A pregação não resulta de simples operação verbal. Nossa vida está “falando sem palavras” em todas as circunstâncias. Você dá testemunhos do próprio íntimo, em toda parte. Em casa — no seu modo de agir. Junto da multidão — no seu trato com os outros. No serviço comum — no uso da posição em que se encontra. Nas manifestações da fé — em seus propósitos. Na alegria — através da conduta. No sofrimento — na capacidade de resistir. Na luta — por intermédio da perseverança. Na dificuldade — no poder de concentrar-se na direção do êxito. No estudo — no aproveitamento. No ideal — na aplicação à atividade. Nas profundezas do coração — pelo autodomínio. Cada dia é uma oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação “falamos seguidamente” de nós mesmos. Lembre-se, porém, de que muita gente se vale dos recursos da ação, da habilidade, do encargo, da persistência, da concentração, da cultura intelectual e da relativa independência, pregando o triunfo isolado da inteligência para reinar sobre os interesses da carne, durante alguns dias. Os aprendizes de Jesus, entretanto, usam semelhantes poderes, na renovação do próprio espírito, aprendendo com a renúncia, com o trabalho, com a tolerância fraterna e com o sacrifício deles mesmos a governar os impulsos da vida inferior, no trânsito pela Terra, adquirindo a verdadeira luz para a glória real da Vida Sem Fim. André Luiz (De “Nosso Livro”, de Francisco Cândido Xavier – Espíritos Diversos)